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O problema do mal em pessoas boas é uma versão do problema do mal que afirma que a ocorrência de males em alegadas pessoas boas é evidência ou prova de que Deus não existe.

Avaliação[]

Esta versão do problema é ineficaz pelos mesmos motivos básicos das outras versões:

  • pressupõe a existência objetiva do mal sem fundamentá-lo, ignorando que para isto é necessário pressupôr que Deus existe;
  • a existência de qualquer mal é reconciliável com a existência de Deus pressupondo que haja uma razão moral suficiente para o qual Deus permite cada mal em específico ocorrer (sendo que tal razão moral suficiente flui naturalmente de quem Deus é).

Este argumento, todavia, possui a peculiaridade de defender a existência de pessoas boas. O problema é que pessoas boas ao nível que o argumento precisa para fazer seu caso contra Deus não existem de acordo com o Cristianismo; "todos pecaram e todos carecem da graça de Deus".[fonte?] O livro de é um exemplo de uma situação onde um indivíduo se encontrava num estado de elevada justiça (i.e. retidão moral) e reconhecia estar em tal estado, e todavia sofreu males adequados à situação da qual não estava ciente (i.e. a discussão que Deus teria tido com Lúcifer).

Referências


Template:Argumentos sobre Deus/Resumo

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