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O que pode ser chamado de problema da condenação injusta é o caso de haver, aparentemente, a condenação por parte de Deus (sobretudo por parte do Deus cristão, que costuma ser o alvo desta observação) de supostas pessoas boas ao inferno ou, simplesmente, a existência de ocorrências malévolas, sobretudo no que diz respeito ao mal natural, na vida de pessoas comumente tidas como boas e, portanto, que não merecem tais maus eventos.

Esta observação é muitas vezes utilizada como uma objeção ou mesmo como um argumento contra a existência de Deus, especialmente em tratando-se de um Deus onipotente, onisicente e benevolente como o Deus cristão, e consiste basicamente numa forma específica do problema do mal.

Análise do argumento[]

O problema pode ser divido em duas facetas: a que trata da condenação de pessoas aparentemente boas e a que trata da ocorrência de eventos ruins na vida destas mesmas pessoas boas.

Condenação injusta[]

Mal injusto[]

Quando o argumento é tratado na perspectiva de mal injusto, trata-se de uma forma mais sofisticada do problema do mal onde não trata-se apenas da suposta inconsistência entre a existência de um Deus benevolente, onipotente e onisciente, mas que também é justo e pessoal.

A diferença desta forma é que considera como válida a resposta teísta de que Deus pode permitir o mal ocorrer na vida de pessoas por uma questão de justiça: a pessoa fez algum mal, então ela merece pagar, daí entrando o problema afirmando que há pessoas boas que também sofrem com o mal.

Avaliação[]

O problema da condenação injusta pode ser respondido de várias maneiras e, embora possua ligação com o problema do mal, as refutações dispostas a este não são muito bem aplicáveis a este problema.

Condenação injusta[]

Mal injusto[]

Resumidamente:

A Bíblia declara que não há pessoas realmente boas; todos pecamos - pecado original.
A Bíblia declara que, na prática, nem eramos para estar vivos; todos merecemos o inferno.
A Bíblia declara que Deus é onisciente, mas nós evidentemente não somos. Logo, o fato de não sabermos qual foi a causa de Deus ter aparentemente punido alguém com um mal não significa que tenha sido algo realmente injusto, sem causa.
Pode ter sido para um bem maior.

Notas

Referências


Argumentos contra o Teísmo
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