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Uma objeção levantada por teístas contra o ateísmo afirma que o mesmo é responsável por muitos males. Como exemplo destes, aponta-se para o grande número de pessoas mortas por sociedades ateístas como a antiga União Soviética, genocídios praticados por ateus e testemunhos de pessoas que oficalmente justificaram seus atos imorais com base na sua visão atéia.

Avalição[]

Dependendo da maneira como a objeção é justificada, ela incorre na falácia de correlação não implica causalidade: o mero fato de que sociedades e pessoas atéias cometeram males não coloca o ateísmo como culpado das mesmas. Mesmo para os casos que pessoas justificaram suas ações com base no ateísmo, isso não necessariamente implica que o mesmo deveria ser visto como culpado (estritamente falando) por aquelas ações - na mesma medida em que uma pessoa que afirma ter cometido um crime porque "Deus o mandou fazê-lo" não colocaria Deus automaticamente como culpado pelo crime cometido.

Se, por um lado, a defesa em torno de uma relação de causalidade entre ateísmo e males ocorridos na histórica possa ser ruim, o mesmo não é o caso quanto a haver uma correlação entre ateísmo e males históricos tal que o primeiro possa ser considerado um fator influente em relação ao segundo. Por exemplo, Kirk Durston em seu debate quanto à existência de Deus com P. Z. Meyers notou que embora haja pessoas que professam o ateísmo sem que isso mude-lhe a maneira de viver (e igualmente pessoas que professam alguma religião sem que isso lhe mude a maneira de viver), há uma forte correlação entre sociedades que possuem o ateísmo como forma dominante de pensamento e a ocorrência de males morais significativos nas mesmas.[1]

Referências

  1. Debate entre Kirk Durston (afirmativa) e P. Z. Myers (negativa): "Does God Exist?", ocorrido em The University of Alberta, 26 de janeiro de 2009.. Disponível aqui.


Objeções comuns contra ateísmo e teísmo
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