Teonis Wiki
Advertisement
Mais sobre este artigo:
Vídeos Vídeos selecionados

A objeção da segunda hipótese consiste numa forma de contra-argumento filosoficamente inconsistente que é muito utilizado por ateus na tentativa de refutar alguns argumentos para a existência de Deus, sobretudo argumentos indutivos. Sua exposição consiste basicamente em apresentar uma segunda hipótese, em teoria plausível, para explicar um evento ou coisa que é tida por teístas como evidência da existência de Deus.

Trata-se de uma falácia (talvez não formal), uma vez que a existência de outra hipótese explanatória para um dado evento não torna a primeira hipótese incorreta, nem tampouco é necessariamente melhor ou sequer é possível de estar correta (i.e. há hipóteses que, embora existam, necessariamente são incorretas).

Exemplos clássicos da utilização desta objeção falaciosa são a resposta do multiverso ao argumento da sintonia fina e a hipótese de alucinações no que diz respeito ao argumento de experiência pessoal.

De certa forma irônica, alguns ateus acusam os teístas de fazerem uso da mesma argumentação. O ateu popular John Loftus comentou neste sentido no blog dangerous idea de Victor Reppert,[fonte?] alegando que os cristãos sempre tentam escapar da argumentação e do sentido probabilístico de argumentos ateístas apelando à análise de que, uma vez havendo ainda a possibilidade de Deus existir, então não é irracional crer-se nEle.

Referências

  • John Shook v. William Lane Craig Debate: "Does God Exist?" (em inglês). Estrelando John Shook e William Lane Craig. Debate entre Craig e Shook. . Visualizado em 27 de dezembro de 2010. Momento específico: 0:38:00.
  • Craig, William Lane. The Leibnizian Cosmological Argument (em inglês). ReasonableFaith.org. Página visitada em 20 de dezembro de 2010. "Now keep in mind what I mean by a “good argument.” I mean an argument which (i) is logically valid; (ii) has true premisses; and (iii) has premisses which are more plausible than their negations. In order to show that an argument is no good, it is not enough for the sceptic to show that it’s possible that a premiss is false. Possibilities come cheap. I’m puzzled that so many laymen seem to think that merely stating another possibility is sufficient to defeat a premiss. This is mistaken, for the premisses of an argument need be neither necessary nor certain in order for that argument to be a good one. The detractor of the argument needs to show either that the premiss in question is false or that its negation is just as plausibly true as the premiss itself."


Argumentos para o Teísmo
Advertisement