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Esta é a uma lista de falácias.

Falácias formais[]

Falácias formais são argumentos que são falaciosos devido a um erro em sua forma ou estrutura técnica.[1] Todas as falácias formais são tipos específicos de non sequiturs.

  • Apelo à lei: um argumento que implica que a legislação é um imperativo moral.
  • Apelo à probabilidade: assume que porque algo pode acontecer, então inevitavelmente ele vai acontecer. Esta é a premissa sobre a qual a Lei de Murphy está baseada.
  • Argumento da falácia: assume que se algum argumento para uma conclusão é falacioso, então a sua conclusão é falsa.
  • Falácia de afirmação nua: quando uma premissa de um argumento é tida como verdadeira puramente porque ela diz que ela é verdadeira.
  • Falácia da taxa base: utilização de evidência fraca para fazer um julgamento de probabilidade sem levar em consideração estatísticas empíricas conhecidas sobre a probabilidade.
  • Falácia de conjunção: suposição de que um resultado simultaneamente satisfazendo vários condições é mais provável do que um resultado satisfazendo apenas uma única delas.
  • Falácias baseadas correlativamente
    • Negação do correlativo: quando tentativas são feitas para introduzir alternativas onde não há nenhuma.
    • Correlativo reprimido: quando um correlativo é redefinido para que uma alternativa seja feita impossível.
  • Falácia da necessidade: um grau de necessidade injustificada é colocado na conclusão baseada na necessidade de uma ou mais das suas premissas.
  • Falso dilema (falsa dicotomia): quando duas afirmações alternativas são expostas como sendo as únicas opções possívis, quando na realidade existem mais
  • Se-por-uísque: um argumento que suporta ambos os lados de um problema utilizando-se de termos que são seletivamente sensíveis emocionalmente.
  • Ignoratio elenchi: uma conclusão irrelevante ou tese irrelevante.
  • Problema ser-deveria: a inferência inapropriada de porque algo é de uma forma ou de outra, então ele deveria ser daquela maneira.
  • Argumento Homunculus: quando um "meio-homem" é usado para explicação, isso usualmente leva a meios-homens regressivos. Explicações sem que realmente expliquem a natureza real de uma função ou processo. Ao invés disso, ela explica o conceito em termos do próprio conceito, sem primeiro definir ou explicar o conceito original.
  • Falácia do homem mascarado: a substituição de designadores idênticos numa afirmação verdadeira pode levar a uma falsa.
  • Falácia naturalística: uma falácia que afirma que se algo é natural, então é bom ou correto.
  • Falácia Nirvana: quando soluções de problemas são tida como não sendo corretas porque elas não são perfeitas.
  • Apelo à ignorância: que, porque a premissa não pode ser provada falsa, a premissa precisa ser verdadeira; ou que, porque a premissa não pode ser provada verdadeira, então a premissa precisa ser falsa.
  • Falácia do pacote de acordo: consiste em assumir que as coisas normalmente agrupadas por tradição ou cultura precisam sempre estar agrupadas daquela maneira.
  • Red Herring: também chamado de "uma falácia de relevância". Isso ocorre quando o orador está tentando distrair a audiência argumentando algum novo tópico, ou apenas generalmente saindo do tópico com um argumento.

Falácias proposicionais[]

Falácias proposicionais:

  • Afirmação de uma disjunção: conclui que uma disjunção lógica precisa ser falsa porque a outra disjunção é verdadeira; A ou B; A; logo não B.
  • Afirmação do consequente: o antecedente numa condição indicativa é tida como verdadeira porque o consequente é verdadeiro; se A, então B; B, logo A.
  • Negação do antecedente: o consequente numa condição indicativa é tida como falsa porque o antecedente é falso; se A, então B; não A, logo não B.

Falácias quantificacionais[]

Falácias quantificacionais:

  • Falácia existencial: um argumento tem duas premissas universais e uma conclusão particular, mas as premissas não estabelecem a veracidade da conclusão.
  • Prova por exemplo: quando exemplos são oferecidos como prova indutiva de uma proposição universal. ("Esta maçã é vermelha, logo todas as maçãs são vermelhas.")

Falácias silogísticas[]

Falácias silogísticas são falácias que ocorrem em silogismos.

  • Conclusão afirmativa de uma premissa negativa: quando um silogismo categórico possui uma conclusão positiva, mas pelo menos uma premissa negativa.
  • Falácia de premissas exclusivas:um silogismo categórico que é inválido porque ambas as suas premissas são negativas.
  • Falácia dos quatro termos: um silogismo categórico tem quatro termos.
  • Maior ilícito: um silogismo categórico que é inválido porque o seu termo maior é indistribuído na premissa maior mas distribuído na conclusão.
  • Falácia do meio não distribuído: o termo do meio num silogismo categórico não é distribuído.

Falácias informais[]

Falácias informais são argumentos que são falaciosos por razões diferentes de falhas estruturais (formais).

  • Argumento da repetição (argumentum ad nauseam): significa que isso foi discutido extensivamente (possivelmente por pessoas diferentes) até ninguém desejar discutir mais.
  • Apelo ao ridículo: um tipo específico de apelo à emoção quando um argumento é feito apresentando-se o argumento do oponente duma maneira que o faz parecer ridículo.
  • Argumento da ignorância (apelo à ignorância): a falácia de assumir que algo é verdadeiro ou falso porque não foi provado falso ou. Por exemplo: "O estudante falhou em provar que ele não colou no teste, logo ele deve ter colado no teste."
  • Implorando a questão (petitio principii): quando a conclusão de um argumento é implicitamente ou explicitamente assumido em uma de suas premissas.
  • Causa e consequência circular: onde a consequência de um fenômeno é reivindicada como sendo sua causa raiz.
  • Falácia Continuum (falácia da barba): aparenta demostrar que dois estados ou condições não podem ser considerados distintos (ou sequer existem) porque entre eles existe um continuum de estados. De acordo com a falácia, diferenças de qualidade não podem resultar em diferença em quantidade.
  • Correção não implica causalidade (cum hoc ergo propter hoc): uma frase usada nas ciências e na estatística para enfatizar que correlação entre duas variáveis não implica que uma causa a outra.
  • Exigência de prova negativa: tentativa de evitar o ônus da prova para alguma alegação por requerer uma prova do contrário de qualquer que questiona aquela alegação.
  • Equívoco (Nenhum verdadeiro escocês): o erro equivocado de um termo com mais de um sentido (ao (por encobrir que significado está sendo pretendido num momento em particular).
  • Falácia etimológica: quais as razões que o significado original ou histórico de uma palavra ou frase é necessariamente similar com seu significado no momento atual.
  • Falácias de distribuição
    • Falácia de divisão: quando alguém raciocina logicamente que algo verdadeiro de uma coisa precisa também ser verdadeira a todas ou algumas de suas partes.
    • Falácia ecológica: inferências sobre a natureza de indivíduos específicos são baseadas exclusivamente sobre estatísticas agregadas coletados pelo grupo aos quais aqueles indivíduos pertencem.
  • Falácia de muitas perguntas (questão complexa, falácia de pressuposição, questão carregada, plurium interrogationum): alguém faz uma pergunta que pressupõe algo que não tenha sido provada ou aceita por todas as pessoas involvidas. Esta falácia é comumente utilizada retoricamente, de modo que os limites da questão diretamente replica naqueles que servem à agenda da questão.
  • Falácia da causa única ("efeito junta", ou "supersimplicifação causal"): ocorre quando se assume que há uma única e simples causa de um resultado quando na realidade pode ter sido causado por um número de apenas causas suficientes unidas.
  • Falsa distribuição: ocorre quando um defensor apela a fontes irrelevantes, desqualificadas, não identificadas, fabriacadas ou manipuladas (biased) para suportar um argumento.
    • Contextomia (Falácia de citação fora do contexto): refere ao extrato seletivo de palavras do seu contexto linguístico original de uma maneira que distorça o significado intentido da fonte.
  • Falso compromisso/chão do meio: afirma que o compromisso entre duas posições é correto.
  • Falácia do jogador: a crença incoerente de que a probabilidade de um evento randômico pode ser afetada ou predita a partir de outros eventos independentes.
  • Falácia do historidador: ocorre quando alguém afirma que tomadores de decisões do passado visto a partir da mesma perspectiva e tendo as mesmas informações como aqueles subsequentemente analizando a decisão.[nota 1] Não deve ser confundido com presentismo, um modo de análise histórica em que idéias dos dias atuais (como valores morais) são projetados no passado.
  • Comparação incompleta: quando não é providenciado informação suficiente para fazer uma comparação completa.
  • Comparação inconsistente: quando métodos diferentes de comparação são usados, deixando alguém com a falsa impressão de toda a comparação.
  • Falácia intencional: trata-se da hipótese de que o significado intendido pelo autor de uma obra literária é de importância primária.
  • Aposta de Loki: a insistência irracional de que um conceito não pode ser definido, e portanto não pode ser discutido.
  • Movendo o gol (evelando a barra): argumento no qual evidência apresentada em resposta a uma alegação específica é desqualificada e alguma outra (normalmente maior) evidência é requisitada.
  • Falácia da solução perfeita: quando um argumento assume que a solução perfeita existe e/ou que uma solução deva ser rejeitada porque alguma parte do problema ainda existiria após ela ser implementada.
  • Post hoc ergo propter hoc: também conhecida como falsa causa, correlação coincidental ou correção não causalidade.
  • Prova por verbosidade (argumentum verbosium) (prova por intimidação): submissão de outros a um argumento muito complexo e verbal para razoavelmente lidar com todos os seus íntimos detalhes. Veja também Gish Gallop e argumento da autoridade.
  • Falácia do procurador: a baixa probabilidade ou falsa partida (match) não significa a baixa probabilidade de alguma falsa partida vir a ser encontrada.
  • Falácia do psicólogo: ocorre quando um observador prossupõe a objetividade de sua própria perspectiva quando analisando um evento comportamental.
  • Falácia de regressão: atribui causa onde nenhuma existe. A falha é não ter em conta as flutuações naturais. É frequentemente um caso especial da falácia post hoc.
  • Reitificação: uma falácia de ambiguidade, quando uma abstração (crença abstrata ou construção hipotética) é tratada como se fosse um evento ou entidade física concreta e real. Em outras palavras, é o erro de tratar como uma "coisa real" algo que não é algo real, mas meramente uma idéia.
  • Determinismo retrospectivo: aconteceu, então é porque era ligado.
  • Petição especial: quando um proponente de uma posição tenta citar algo como uma exceção de uma regra geralmente aceitada ou princípio sem justificar a exceção.
  • Correlativo reprimido: um argumento que tenta redefinir um correlativo (duas opções mutuamente excludentes) de forma que uma alternativa englobe a outra, assim fazendo uma alternativa impossível.
  • Efeito de estrada bem viajada: estimativas de tempo decorrido é menor para rotas familiares quando comparada a rotas desconhecidas que são de duração igual ou menor
  • Direção errada: quando causa e efeito são revertidos. A causa é tida como sendo o efeito e vice-versa.

Generalizações defeituosas[]

Generalizações defeituosas:

  • Falácia do acidente: quando uma exceção da generalização é ignorada.
    • Nenhum verdadeiro escocês: quando uma generalização é feita verdadeira apenas quando um contraexemplo é excluído por razões instáveis.
  • Cherry picking: ato de apontar para casos individuais ou informações que aparentam confirmar uma posição particular, enquanto ignora uma porção significativa de casos relacionados ou informações que talvez contradigam a posição.
  • Falácia de composição: quando alguém infere que algo é verdadeiro no todo a partir do fato de que é verdadeiro para alguma (ou mesmo toda) parte do todo.
  • Dicto simpliciter
    • Acidente de conversão (a dicto secundum quid ad dictum simpliciter): quando uma exceção de uma generalização é erroneamente chamada
  • Falsa analogia: falsa analogia consiste num erro na substância de um argumento (o conteúdo da própria analogia), não num erro da estrutura lógica do argumento.
  • Generalização apressada (falácia de estatística insuficiente, falácia de exemplo insuficiente, falácia do fato solitário, pular para uma conclusão, indução precipitada, secundum quid).
  • Aposta de Loki: insistência de que porque algo não pode ser claramente definido, ele não pode ser discutido.
  • Vivacidade enganosa: envolve descrever uma ocorrência em detalhes vívidosm mesmo quando é uma ocorrência excepcional, para convencer alguém de que é um problema.
  • Exceção esmagadora (generalização apressada): é uma generalização que é precisa, mas que vem com uma ou mais qualificações que eliminam tantos casos que o que resta é muito menos impressionante do que a declaração inicial teria levado alguém a assumir.
  • Falácia patética: quando objetos inanimados é declarado como tendo características de objetos animados.
  • Spotlight fallacy: quando uma pessoa assume acriticamente que todos os membros ou casos de uma certa classe ou tipo são como aqueles que recebem a maior atenção ou cobertura na mídia.
  • Cliché de pensamento-encerrador: uma frase comumente usada, algumas vezes passadas como sabedoria popular, utilizada para reprimir dissonância cognitiva.

Falácias red herring[]

Um red herring é um argumento, dado em resposta a outro argumento, e que não lida com a questão original. Veja também conclusão irrelevante.

  • Ad hominem: ataque à pessoa ao invés de ao argumento. Uma forma desta falácia é o reductio ad Hitlerum.
  • Argumentum ad baculum ("apelo ao bastão" ou "apelo à força"): quando um argumento é feito através de coacção ou ameaça de força para um oponente.
  • Argumentum ad populum ("apelo à crença", "apelo à maioria", "apelo ao povo"): quando uma proposição é tida como verdadeira apenas porque muitas pessoas acreditam que ela é verdadeira.
  • Falácia de associação (culpado por associação)
  • Apelo à autoridade: quando uma afirmação é considerada verdadeira por causa da posição ou autoridade da pessoa afirmando-a.
  • Apelo às consequências: um tipo específico de apelo à emoção quando um argumento que conclui uma premissa é verdadeira ou falsa dependendo se a premissa leva a consequências desejáveis ou indesejáveis para um grupo em particular.
  • Apelo à emoção: quando um argumento é feito devido a manipulação de emoções, ao invés de através de raciocínio válido.
    • Apelo ao medo: um tipo específico de apelo à emoção quando um argumento é feito incrementando-se medo e preconceito contra o lado oposto.
    • Wishful thinking: um tipo específico de apelo à emoção quando uma decisão é feita de acordo com o que possa ser prazeroso de se imaginar, ao invés de acordo com evidência e razão.
    • Apelo ao ódio: um tipo específico de apelo à emoção onde um argumento é feito pela exploração da amargura ou rancor das pessoas contra um oponente.
    • Apelo à vaidade: um tipo específico de apelo à emoção onde um argumento é feito em função do uso de vaidade para ganhar suporte.
  • Apelo à motivação: quando uma premissa é desconsiderada por questionar os motivos do seu proponente.
  • Apelo à natureza: um argumento em que algo é tido como correto ou bom porque é natural, ou considerado incorreto ou mau porque não é natural.
  • Apelo à novidade: quando uma proposta é tida como sendo superior ou melhor porque é moderna ou nova.
  • Apelo à pobreza (argumentum ad lazarum): pensando que a conclusão é afetada pela situação financeira de um grupo.
  • Apelo à riqueza (argumentum ad crumenam): concluindo que o valor de verdade de uma alegação é afetada pela situação financeira do grupo. Muito similar ao Argumentum ad lazarum. Os termos ad lazarum e ad crumenam podem ser intercabeáveis.
  • Argumento do silêncio (argumentum ex silentio): uma conclusão baseada no silêncio ou na ausência de evidência contrária.
  • Apelo à tradição: quando uma tese é considerada correta sobre a base de que há uma tradição muito duradoura por trás dela.
  • Pretensão cronológica: quando uma tese é considerada incorreta porque ela foi comumente defendida quando outra coisa, claramente falsa, foi também comumente defendida.
  • Falácia genética: quando uma conclusão é sugerida baseada apenas em algo ou na origem de alguém ao invés de seu contexto atual. Isso ignora qualquer diferença a ser encontrada na presente situação, tipicamente transferindo a estima positiva ou negativa do contexto anterior.
  • Linguagem julgamental: linguagem insultiva ou pejorativa para influenciar o julgamento do recipiente.
  • Perverted analogy fallacy: torção da analogia do oponente para significar algo mais amplo do que foi intentado, uma forma de falácia do espantalho.
  • Envenenando o poço: onde informações negativas sobre um alvo são preventivamente apresentadas a uma audiencia, com a intenção de desacreditar ou ridicularizar tudo o que a pessoa-alvo está para dizer.
  • Falácia sentimantal: seria mais agradável se; portanto ela dever ser; logo ela é.
  • Falácia do espantalho: baseado numa má-interpretação da posição do oponente.
  • Falácia do estilo sobre a substância: ocorre quando alguém enfatiza o modo pelo qual um argumento é apresentado, enquanto marginalizando (ou até ignorando) o conteúdo do argumento.
  • Falácia do atirador do Texas: Escolher o destino após atirar o dardo para garntir de que você está certo.
  • Dois errados fazem um certo: ocorre quando é aceito que se um errado é cometido, mais um errado irá cancelá-lo.
  • Tu quoque: o argumento afirma que alguma posição é falsa ou errada e/ou deve ser desconsiderada porque seu defensor falha em agir consistentemente de acordo com aquela posição.

Falácias condicionais ou questionáveis[]

  • Falácia definista: envolve a confusão entre duas noções por definir um em termos do outro.
  • Falácia Luddite: relacionado à crença de que tecnologias de economia de trabalho aumentam o desemprego ao reduzir a demanda de trabalho.
  • Falácia da janela quebrada: um argumento que desconsidera custos escondidos associados com a destruição da propriedade dos outros.
  • Declive escorregadio: um argumento que afirma que um primeiro passo relativamente pequeno inevitavelmente leva a uma corrente de eventos relacionados culminando em algum impacto significativo.

Veja também[]

Notas[]

  1. Tradução de:
    occurs when one assumes that decision makers of the past viewed events from the same perspective and having the same information as those subsequently analyzing the decision.

Referências[]

  1. Template:Cite book

Links externos[]

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