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Desde que Charles Darwin passou a estudar a natureza sob o ponto de vista evolutivo, algumas lacunas na sua proposta de árvore da vida e no registro fóssil vinham sendo apontados como evidências contra a macroevolução. À época, Darwin profetizou cientificamente que o avanço da ciência nos anos que se seguiriam tratariam de responder aos problemas que até o momento se apresentavam como obstáculos contra a sua revolucionária teoria.

No entanto, ao contrário do que Darwin [erroneamente] preveu, muitas lacunas que ele mesmo observou serem existentes continuam sem solução embora o planeta Terra tenha passado por enormes melhoras em seus instrumentos tecnológicos e em número de pesquisas e informações disponíveis. Tais "pontos negros" no aparente lençol esvoaçante da teoria darwiniana, anteriormente pouco discutidos e abordados, estão recebendo mais atenção nos tempos modernos em função dos ataques do movimento do Design Inteligente.

Paleontologia[]

"Elos perdidos"[]

Ver artigo principal: Elo perdido

Explosão cambriana[]

Ver artigo principal: Explosão cambriana

É alegado que tendo em vista a dificuldade de se conseguir uma nova proteína complexa por pura mutação e seleção natural, a explosão cambriana, por não ter dado tempo para estas mutações terem ocorrido, constitui evidência contra a evolução.[1]

Bioquímica e informação[]

Veja também: Argumento do DNA

Uma das afirmações mais constantemente alegadas por criacionistas ligados ao movimento do Design Inteligente diz respeito à informação presente no DNA, que consiste em afirmar que mutações aleatórias não produzem informação, somente a destrói.[2][3]

Produção de complexidade e barreiras de macroevolução[]

Uma das críticas menos comuns diz respeito à supostas barreiras existentes na microevolução que impediriam que seres vivos evoluíssem em nível macro. Além de criticar, a partir daí, a simples ocorrência da macroevolução, alguns critica a capacidade da evolução de produzir complexidade. Questiona-se como, se a teoria é verdadeira, tem-se que a evolução produziu a complexidade da vida biológica que temos hoje em dia, se é experimentalmente confirmado que ela é incapaz de produzir complexidade, mas tão somente de manipular a já existente.

Questões científicas[]

A teoria da evolução é passível de ser criticada dentro do próprio escopo da ciência. Duas das áreas onde ocorrem a maior parte das críticas nesse setor está na afirmação de que a teoria não é científica e que carece de evidências no que diz respeito à macroevolução.

Carência de evidências[]

Verificabilidade[]

Uma das acusações contra a TE no quesito de macroevolução é de que esta parte da teoria não é científica, uma vez que algumas de suas 'afirmações' não são verificáveis.

Em mutações[]

Uma das bases da teoria da evolução moderna jaz na questão das mutações (a outra parte jaz na seleção natural). De acordo com boa parte dos expoentes da evolução, as mutações que ocorrem nas cópias de DNA ocorrem ao acaso (puro ou sob algumas influências).

Todavia, tal afirmação não é científica porque não é falseável. Como podemos saber se não há, por exemplo, um ser sobrenatural coordenando as mutações?

Superstição[]

Uma das grandes palavras utilizadas pelo famoso biólogo ateu Richard Dawkins na sua defesa da evolução está solidificado sobre as bases da superstição: sorte. Em mais de uma vezQuais?, Dawkins falou de "sorte" a cada geração no que diz respeito à mutações e, assim, defendeu, a ocorrência da evolução.

Probabilidade e impossibilidade[]

Outra afirmação contra a hipótese, normalmente mais voltada à questão da abiogenese, é de que a origem da vida (e mesmo alguns mecanismos, como o flagelo bacteriano) são tão improváveis de terem ocorrido que é um absurdo acreditar nelas, tanto filosoficamente quanto cientificamente.

Mutações não envolvem padrões[]

Outra afirmação referente à questão das mutações e do acaso jaz no fato de a ciência tratar de processos organizados dentro da Natureza - o próprio Naturalismo defende a idéia de que os eventos que ocorrem na Natureza são meros resultados das leis naturais e de eventos que ocorrem segundo a lei de causa/efeito[4] - e uma vez que eventos ao acaso não se enquadram dentro de tais padrões, a hipótese de sua ocorrência não é científica.

Implicações psicológicas e racionais[]

Alguns críticos da teoria propõe objeções baseadas na relação entre a evolução e certos campos da ciência e da filosofia, como a psicologia.

Dualidade cérebro-alma[]

Muitos defendem que a consciência humana não é natural, mas transcendental - i.e. faz parte do que comumente se chama por "alma" - e que esta alma não pode ter vindo por processos naturais por consequência de sua própria natureza. Desta maneira, conclui-se que a existência de seres com almas é evidência de que estes não surgiram por evolução ou não apenas por ela, mas antes surgiram como consequência da ação de algo capaz de criar e colocar a alma nos indivíduos e na espécie.

O argumento evolucionista[]

O filósofo Alvin Plantinga formulou um argumento onde conclui-se que, se a evolução ocorreu, então nossas qualidades mentais são incapazes de saber se ela de fato ocorreu.

Objeções religiosas[]

Muitas pessoas que partem do princípio de que convicções religiosas que evocam a existência de um Deus criador são incompatíveis com a teoria da evolução (muitos dos quais são criacionistas da terra jovem) a rejeitam baseado na premissa de que a suas convicções são mais provavelmente corretas do que a teoria. Em outras palavras, como há mais chances de a existência de um Deus criador ser verdadeira do que a teoria da evolução e ambos são incompatíveis, então conclui-se que a evolução não ocorreu. A estrutura é aproximadamente como segue:

  1. A existência de um Deus Criador é incompatível com a evolução e ambas são mutuamente excludentes - se um é verdadeiro, o outro é falso. (Premissa pressuposta)
  2. Sabe-se que um Deus Criador existe (veja argumentos para a existência de Deus)).
  3. Logo, a evolução não ocorreu.

Críticos desta posição alegam que ela é religiosa e irracional, já que tais indivíduos não estariam prestando atenção nas evidências. Todavia, como o esquema deixa claro, tal posição é fundamentada na questão da probabilidade e na certeza que tais indivíduos tem com relação à existência de seus deuses, de modo que tal análise é racional e filosoficamente aceitável. A única premissa realmente questionável é a primeira, já que muitos filósofos e teólogos não concordam que a existência de um Deus Criador é logicamente incompatível com a ocorrência da evolução.[fonte?]

Notas

Referências

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