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O termo ateísmo possui diversas definições. Para os ateus, sendo também esta a definição mais aceita no público em geral, ateísmo consiste na "descrença em uma entidade sobrenatural" (ou grupo de entidades, ou simplesmente no próprio mundo sobrenatural/espiritual). Para muitos cristãos, é tido como "a crença na inexistência de Deus" ou "crença de que Deus não existe"[1]. Segundo a Enciclopedia of Philosophy, apresentando a definição legítima no ramo da filosofia, ateísmo é a posição que mantém que não há Deus[2]
Ateísmo e ciência[]
A mídia e os cientistas sempre afirmam que a religião não deve se misturar a ciência, pois a descaracterizaria, mas nisso se esquecem que o ateísmo também não deve se misturar, pois ele também o faz. Sob vistas grossas, tanto um quanto o outro é prejudicial, pois ambos manipulariam a ciência para apontar na sua direção (tal qual o naturalismo o faz). Agora, se tivermos que escolher entre misturar ciência com Cristianismo e ciência com ateísmo, o primeiro é muito mais favorável, pois este adiciona outras possíveis respostas aos questionamentos científicos, enquanto que o segundo, retira. | |
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A ligação feita entre ateísmo e ciência é muito forte - um dos símbolos do ateísmo consiste justamente na representação de um átomo com um "A" escrito em seu núcleo - e muitos a tem como base para seus argumentos, bem como para explicar o porquê de serem ateus. Certos ateus afirmam que as respostas religiosas foram muito úteis no passado quando a ciência era diminuta, mas que hoje em dia a ciência garnate verdadeiras respostas de uma maneira mais bela e precisa.
Isso pode estar parcialmente correto porque o problema jaz na interpretação das Escrituras. Por exemplo, supondo-se que a Bíblia afirme que é Deus quem lança raios sobre a Terra, os cientistas logo argumentariam contra afirmam que não passam de descargas elétricas resultante da enorme diferença entre os pólos elétricos da parte superior de alguma nuvem em relação à parte inferior que, em determinado momento, acaba por gerar uma corrente de elétrons que pode ou não chegar à superfície terrestre.
Acusações ateístas[]
Muitas acusações de cunho ateu são levantadas contra a existência de Deus ou tentando aniquilar a existência da religião (neste caso, contando Cristianismo como religião).
Aplicações[]
Apesar de o ateísmo pregar a aniquilação de qualquer forma de crença religiosa, seus ataques são mais diretamente concentrados nas religiões que pregam o Deus abraâmico (Islamismo, Judaísmo e Cristianismo, considerando-o religião), sendo que o Islamismo tem sido um foco crescente após os atentados de 11 de setembro de 2009 e bem assim os problemas advindos dos estreitamentos entre Judaismo e Islamismo no Oriente Médio.
Tipo e bases das acusações[]
Normalmente as acusações levantadas são de forma filosófica (como o Paradoxo da Onipotência) ou meramente crítica à história (falando sobre as Cruzadas, o atentado ao World Trade Center, etc.).
Segue uma lista sobre as bases que caracterizam as acusações de forma mais específica, tendo em vista o Cristianismo:
- Falácia de contexto bíblico - Quando tratam de um assunto sobre a Bíblia, consideram apenas uma parte sobre um assunto sem considerar todas as citações existentes sobre ele.
- Incompreensão acerca da natureza de Deus - Consideram que Deus (cristão) é de uma dada natureza ou possui características que Ele não tem. Ex.: afirmam que Ele foi criado como os deuses pagãos foram.
- Ignorância sobre a resposta - Elaboram uma pergunta ou afirmação cuja resposta já é existente.
- Não aceitação de respostas já existentes - Quando uma alegação possui resposta, mas esta não é aceita.
- Generalização entre religiões - Colocam todas as religiões "no mesmo saco".
- Generalização entre indivíduos - Aproveitam-se de más ações de cunho religioso de alguns indivíduos para ridicularizar ou questionar toda a prática. Por exemplo, acusam o Cristianismo de ser ruim porque há pessoas que forçam indivíduos a se cristianizarem para que não vão morrer no inferno.
- Generalização entre ações - Utilizam-se de trágicos acontecimentos do passado feito por falsos cristãos para acusar todo o Cristianismo. Ex.: menção às Cruzadas. Ocorre também nas afirmações sobre religiões.
- Fé - Afirmam que Deus é pura questão de fé (indiretamente), quando é fato e com muitas evidências.
- Mesclagem de histórias - Comparam a história de Jesus com a de Papai Noel, por exemplo, para tentar convencer de que a primeira é falsa tanto quanto a segunda é.
- Omissão - Omitem alguns dados para aparentar que algo é de tal forma que, na verdade, não é. Relacionado ao primeiro ponto.
- Acusações desembasadas desprovidas de provas - Por exemplo, a afirmação de que "Deus não cura amputados" é posta porque nenhum ateu algum dia ouviu falar de um amputado ter sido curado. No entanto, é completa a ausência de provas para esta acusação.
- Não aceitação de perda - Quando algum argumento é lançado, normalmente de acordo com um dos tópicos mencionados, e antes mesmo que se dê uma resposta já há a negação prévia de que qualquer resposta não será aceita (comum nos trabalhos do Why Won't God Heal Amputees).
- Amostragem do lado que convêm - Normalmente, falam mal das religiões em função das guerras e discórdias que estas promoveram, não lembrando, também, que o ateísmo já foi responsável por grandes catástrofes no mesmo sentido, como sob o domínio de Stalin.
- Uso da emoção - Muito visível em materias do Why Won't God Heal Amputees?, onde frases que mechem com a emoção do leitor são postas antes de levantar questões contra Deus.
- Incompreensão da definição bíblica de "Cristão" - Insistem em considerar "cristão" todo aquele que meramente afirma crêr em Cristo, quando esta não é a definição bíblica; isso possibilita suas argumentações contrárias a desastres na história do mundo cristão, como as Cruzadas.
Referências
- ↑ Glossário do The True.Origin Archive
- ↑ The REAL Definition of Atheism - William Lane Craig mostra uma definição do que é ateísmo e fala um pouco sobre o assunto, incluindo agnosticismo.