Argumentos lógicos contra Deus podem ser definidos de duas maneiras: num primeiro caso, são argumentos contra a existência de Deus que tentam demonstrar que o conceito deste ser é auto-contraditório ou logicamente inconsistente com algum fato conhecido.[1] Se um de tais argumentos fosse bem sucedido, significaria que a existência de Deus é impossível.[2] Tais argumentos são geralmente apresentados usando-se de raciocínio dedutivo e, por isso, são constantemente chamados de argumentos dedutivos contra a existência de Deus.[3] Em outro sentido, o termo é sinônimo de argumentos a priori contra a existência de Deus, onde faz-se uso de lógica pura para chegar-se às conclusões defendidas.
Normalmente argumentos lógicos contra Deus são internos, procurando demonstrar que um dos atributos de Deus é incoerente (como no caso do paradoxo da pedra) ou dois ou mais são incoerentes entre si (quando passam a ser chamados de "argumento das propriedades incompatíveis" ou "das contradições lógicas presentes em Deus".
Veja também[]
- Argumento das propriedades incompatíveis
- Argumento das propriedades incoerentes
Referências
- ↑ Draper, Paul. In: Louis P. Pojman. Philosophy of Religion (em <Língua não reconhecida>). 3º. ed. [S.l.]: Wadsworth Publishing Co., 1998. Capítulo Evolution and the Problem of Evil. p. 220. ISBN.
- ↑ Lowder, Jeffrey Jay. Logical Arguments (em inglês). Infidels. Página visitada em 10 de fevereiro de 2015.
- ↑ Retirado de Existence of God - Deductive arguments na Wikipédia anglófona (em inglês). Página acessada em 8 de janeiro de 2011.