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O argumento telelológico ingênuo (naive) é um argumento para a existência de Deus. Sobre ele, o filósofo cristão Alvin Plantinga escreve:[1]

Swinburne:

O mundo é uma coisa complicada. Há muitos e muitos diferentes pedaços de matéria existindo por tempo sem fim (ou possivelmente começando a existir há um tempo finito). Os pedaços de matéria possuem massa, formas, tamanhos, etc. finitos e não particularmente naturais; e eles vêm juntos em conglomerações finitas, diversas e longe de naturais (viz. pedaços de matéria em planetas e estrelas e distribuídos através do espaço interestelar). Matéria é inerte e não possui nenhum poder que ela pode escolher exercer; ela faz o que tem que fazer. No entanto cada pedaço de matéria se comporta exatamente da mesma maneira que outros pedaços similares de matéria ao longo do tempo e do espaço, da maneira codificada em leis naturais. Todos os elétrons através do tempo e espaço sem fim possuem exatamente os mesmos poderes e propriedades de todos os outros elétrons (propriedades de atração, repulsão, interação, emissão de radiação, etc.), todos os fótons possuem os mesmos poderes e propriedades de todos os demais fótons etc.. A matéria é complexa, diversa, mas regular em seu comportamento. A sua existência e comportamento requerem uma explicação da mesma exatamente maneira que combinações químicas regulares requerem explicação; ou ela requer explicação quando nós encontramos todas as cartas de um pacote organizados em ordem.

Newton: "De onde surge toda essa ordem e beleza e estrutura?"

Diálogos de Hume: Cleanthes: Considere dissecar um olho. Pesquise a sua estrutura e maquinação e diga-me, do seu próprio sentimento, se a ideia de um inventor não surge imediatamente por você tal como uma sensação. A conclusão mais óbvia, certamente, é à favor do design e requere tempo, reflexão e estudo para evocar todas aquelas objeções frívolas, embora abstrusa que podem apoiar a infidelidade.

A ideia: a beleza, ordem e estrutura do universo e a estrutura de suas partes fortemente sugerem que ele foi projetado; parece absurdo pensar que tal universo deveria simplesmente estar lá, que ele não foi projetado e criado mas simplesmente aconteceu. Contemplar essas coisas pode resultar num impulso forte em acreditar que o universo foi de fato projetado - por Deus.

Referências

  1. Plantinga, Alvin. Two Dozen (or so) Theistic Arguments - Lecture notes by Alvin Plantinga (em inglês). Página visitada em 20 de abril de 2010.


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