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Argumentos de simplicidade (ou "da simplicidade") são argumentos que visam demonstrar a existência ou não de Deus através dos conceitos de simplicidade e complexidade. Estes argumentos são baseados no que os filósofos chamam de "inferência à melhor explicação", alegando que, porque Deus é muito simples ou muito complexo, Ele constitui a melhor ou a pior explicação para determinado evento. Dessa forma, todas as variações de argumento da simplicidade constituem em defesas indutivas.

Entre as diversas variações, o chamado Boeing 747 Definitivo, do biólogo neo-ateu Richard Dawkins, parece ser a mais debatida atualmente.

Simplicidade para Deus[]

Ver artigo principal: Argumento de simplicidade para o teísmo

Aparentemente os apologistas teístas usualmente não fazem uso de argumentos de simplicidade. Um dos poucos contextos onde a simplicidade de uma hipótese teísta é levada em consideração é o da ressurreição de Jesus, onde a hipótese "Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos" é apontada como a mais simples para explicar as evidências históricas em torno deste personagem. Um outro momento onde a simplicidade de Deus propriamente dita é levada em consideração é na defesa do argumento cosmológico kalam, onde o filósofo e teólogo William Lane Craig usa do conceito de simplicidade explanatória da Navalha de Occam, uma ferramenta extensamente utilizada tanto pela comunidade científica como pela filosófica, para inferir que devemos concluir apenas uma causa para o surgimento do universo (o que leva a uma visão monoteísta) em favor de várias (politeísmo).

Além destes dois casos, talvez a defesa da probabilidade intrínseca de Deus feita pelo filósofo inglês Richard Swinburne seja o único outro caso em que a simplicidade divina é usada para defender a Sua existência.

Simplicidade contra Deus[]

Ao contrário do caso anterior, filósofos e cientistas ateus usam argumentos de simplicidade de uma forma mais extensa, usualmente assumindo que Deus é um ser muito complexo e, por isso, improvável, dessa maneira desafiando o conceito de simplicidade divina defendido por séculos pela teologia clássica.[1] Entre os defensores das versões ateístas do argumento de simplicidade encontram-se o químico Peter Atkins e o biólogo Richard Dawkins.

Veja também[]

Referências

  1. Alvin Plantinga (2007). The Dawkins Confusion — Naturalism ad absurdum Books & Culture, a Christian Review. Página visitada em 2 de março de 2007. (Artigo completo aqui)
Argumentos sobre a existência de Deus
Argumentos para o Teísmo
Argumentos contra o Teísmo
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