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O argumento de contrafactuais é um argumento para a existência de Deus. Sobre ele, o filósofo cristão Alvin Plantinga escreve:[1]

Considere um contrafactual como "Se Neal tivesse ido à julgamento, ele estaria preso agora". É plausível supôr que tal contrafatual é verdadeiro se e somente se o seu consequente é verdadeiro nos mundos possíveis ao redor (i.e. suficientemente similares) nos quais o seu antecedente é verdadeiro (Stalnaker, Lewis, Pollock, Nute). Mas é claro que para qualquer par de mundos possíveis distintos W e W*, haverá infinitamente muitos aspectos nos quais eles irão se parecer um com o outro, e infinitamente muitos nos quais eles irão ser diferentes. Dado concordância com esses aspectos e no grau de diferença entre os aspectos, ainda poderá haver discordância sobre a similaridade total resultante das duas situações. O que você pensa aqui - quais mundos possíveis você toma por similar a quais outros uberhaupt irá depender do como você pesa os vários aspectos.

Quão similar uberhaupt você acha que chimpanzés e humanos irá depender sobre como você avalia os vários aspectos nos quais eles diferem: composição de material genético, quantidade de cabelo, tamanho do cérebro, caminhar sobre duas pernas, apreciação por Mozart, compreensão das distinções morais, capacidade de jogar xadrez, habilidade para filosofar, consciência de Deus, etc.. Como resultado, alguns filósofos argumentam que contrafatuais contém um elemento subjetivo irredutível. Por exemplo, considere isso de van Fraassen:

"Considere novamente a afirmação 3 sobre a planta pulverizada com desfolhante. É verdade que em certa situação exatamente se o tudo mais que é deixado "fixo" é tal que elimina a morte da planta por outra razão. Mas quem mantém o que fixo? O que fala, em sua mente. (...) Há algum certo ou errado objetivo quanto a manter uma coisa ao invés da outra firme na mente ao proferir o antecedente? (The Scientific Image p. 116)

(Esse pesar as similaridades) e assim não pertecem à ciÊncia séria, sóbria e objetiva. A ideia básica é que considerações quanto a quais aspectos (de diferença) são mais importantes do que quais não é algo que é dado em rerum natura, mas depende dos nossos interesses e alvos e planos. Na natureza à parte da mente, não há tais diferenças em importância entre aspectos de diferença.

Agora suponha que você concorda que tais diferenças entre aspectos de diferença dependem, de fato, de mente, mas também pense (como de fato muitos de nós cetertamente o fazem) que contrafatuais são objetivamente verdadeiros ou falsos: você pode manter ambos se você acha que existe uma mente ilimitada de tal forma que as ponderações que ela faz são, então, as objetivamente corretas (suas atribuições de pesos que faz são as atribuições corretas). Nenhuma mente humana, claramente, poderia ocupar esta estação. A mente de Deus, todavia, poderia; o que Deus vê como similar é similar.

Referências

  1. Plantinga, Alvin. Two Dozen (or so) Theistic Arguments - Lecture notes by Alvin Plantinga (em inglês). Página visitada em 20 de abril de 2010.


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