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O argumento das coleções é um argumento para a existência de Deus. Sobre ele, o filósofo cristão Alvin Plantinga afirma:[1]

Muitos pensam de que grupos como mostrando as seguintes características (entre outras): (1) nenhum grupo é membro de si mesmo; (2) grupos (ao contrário de propriedades) possuem suas extensões essencialmente; logo grupos são seres contingentes e nenhum grupo poderia ter existido se um de seus membros não tivesse existido; (3) grupos formam uma estrutura iterada: num primeiro level, grupos cujos membros são não grupos, num segundo level, grupos cujos membros são não grupos de grupos de primeiro level, etc.. Muitos (Cantor) também se inclinaram a pensar em grupos como coleções, i.e. coisas cuja existência depende de algum tipo de atividade intelectual - um coletar ou "pensar juntamente" (Cantor). Se grupos fossem coleções, isso explicaria eles terem as suas três primeiras features. Mas é claro que há simplesmente muitos grupos para que todos possam ser o produto do pensamento conjunto humano; há muitos grupos que nenhum ser humano jamais pensou em seus membros juntamente, muitos que são tais que seus membros não foram pensados por nenhum ser humano. Isso requer uma mente infinita - como a mente de Deus.

Plantinga também concebe uma variante deste argumento:[1]

Uma variante: talvez uma maneira de pensar juntamente todos os membros de um grupo é atentando para uma certa propriedade e então considerar todas as coisas que possuem aquela propriedade: por exemplo, todos os números naturais. Então muitos grupos infinitos são grupos que poderia ter sido coletados por seres humanos; mas não quase todos: por exemplo, coleções arbitrárias de números reais (axioma da escolha).

Plantinga conclui afirmando que "este argumento irá apelar àqueles que pensam que há vários grupos e ou tais grupos possuem as três propriedades anteriores ou que grupos são coleções."[1]


Referências

  1. 1.0 1.1 1.2 Plantinga, Alvin. Two Dozen (or so) Theistic Arguments - Lecture notes by Alvin Plantinga (em inglês). Página visitada em 20 de abril de 2010.


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