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O argumento da indução é um argumento para a existência de Deus. Sobre ele, o filósofo cristão Alvin Plantinga diz:[1]

Hume notou que seres humanos são inclinados a aceitarem formas indutivas de raciocínio e assim a tomar como certo, de certo modo, que o futuro irá relevantemente assemelhar-se ao passado. (...) Como Hume também notou, todavia, é difícil de se pensar sobre uma razão boa (não circular) para acreditar que, de fato, o futuro irá ser relevantemente como o passado. O teísmo, todavia, providencia uma razão: Deus nos criou e nossas capacidades noéticas e criou o mundo; ele também criou o primeiro de tal maneira a ser adaptado para o último. É provável, então, que ele criou o mundo de tal maneira que de fato o futuro irá realmente se assemelhar ao passado da maneira relevante).

Referências

  1. Plantinga, Alvin. Two Dozen (or so) Theistic Arguments - Lecture notes by Alvin Plantinga (em inglês). Página visitada em 20 de abril de 2010.


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