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O argumento da confluência do bom funcionamento e confiabilidade (do inglês "Argument from the confluence of proper function and reliability"[1]) é um argumento para a existência de Deus. Sobre ele, o filósofo cristão Alvin Plantinga escreve:[1]

Nós ordinariamente pensamos que quando nossas faculdades estão funcionando apropriadamente no tipo certo de ambiente, elas são confiáveis. O teísmo, com a ideia de que Deus nos criou em sua imagem e de tal maneira que nós conseguimos adquirir verdade sobre uma grande gama de tópicos e assuntos, providencia uma explicação fácil e natural para aquele fato. A única competição real aqui é evolucionismo não teísta; mas evolução não teísta conseguiria, na melhor das hipóteses, explicar o ser confiável de nossas faculdades com respeito a proposições que são tais que ter uma crença verdadeira com respeito a elas teria valor de sobrevivência. Isso não obviamente inclui crenças morais, crenças do tipo que são envolvidas em provas de completude para axiomatizações de vários sistemas de primeira ordem e do gênero. (Mais pungentemente, crenças do tipo involvidas na ciência, ou em pensar que a evolução é uma explicação plausível para a flora e fauna que nós vemos.) Ainda adiante, crenças verdadeiras como tal não possuem muito na questão de valor de sobrevivência; elas precisam estar ligadas com o tipo certo de disposições a comportamento. O que a evolução requer é que o nosso comportamento tenha valor de sobrevivência, não necessariamente que as nossas crenças sejam verdadeiras. (Suficiente que nós sejamos programados para agir de maneiras adaptativas.) Mas há muitas maneiras como o nosso comportamento poderia ser adaptativo, mesmo que nossas crenças fossem na maior parte falsas. Toda a nossa estrutura de crença poderia (a) ser algum tipo de subproduto ou epifenômeno, tendo nenhuma conexão real com a verdade, e nenhuma conexão real com nossa ação. Ou (b) nossas crenças poderiam estar conectadas de uma maneira regular com as nossas ações, e com o nosso ambiente, mas não de tal maneira que as crenças seriam na maior parte do tempo verdadeiras.

O argumento, portanto, defende que sendo a validade de nossas faculdades cognitivas mais prováveis dado o teísmo do que o não teísmo, a validade das mesmas conta como evidência à favor do teísmo.

Referências

  1. 1.0 1.1 Plantinga, Alvin. Two Dozen (or so) Theistic Arguments - Lecture notes by Alvin Plantinga (pdf) (em inglês). Página visitada em 20 de abril de 2010.


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