O argumento da atemporalidade versus pessoalidade é um argumento contra a existência de Deus que afirma ser impossível que um ser pessoal e atemporal exista. Geralmente a estrutura do argumento pode ser esquematizado da seguinte maneira:[1]
- Se um ser é atemporal, ele não exemplifica as propriedades x, y e z.
- Se um ser não exemplifica as propriedades x, y e z, esse ser não é pessoal.
- Logo, se um ser é atemporal, ele não é pessoal.
- Logo, um ser atemporal e pessoal não pode existir.
- Se Deus existe, Ele é atemporal e pessoal.
- Logo, Deus não existe.
Dada a estrutura mais genérica acima, várias versões do argumento podem ser construídas bastando variar o conjunto de propriedades usadas como justificativa na afirmação de contradição. Exemplos de propriedades já propostas são razão e volição racional.[1]
Avaliação[]
Devido à natureza variável do argumento, cada novo conjunto de propriedades x, y e z deveria ser avaliado distintamente quanto à veracidade da afirmação de que tornam o conceito de Deus incompatível. É seguro dizer, todavia, que até agora nenhum conjunto de de propriedades de sucesso foi apresentado havendo uma extensa literatura que trata do tema.[1]
Referências
- ↑ 1.0 1.1 1.2 Craig, W. L. (5 de abril de 2014). Can an Atemporal Being Be Personal? (em inglês). Reasonable Faith. Página visitada em 24 de abril de 2015.