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Um argumento contra a existência de Deus consiste em qualquer argumento que tenha por conclusão a negação da existência de Deus (aqui entendido como referido ao ser supremo do teísmo clássico).

Taxonomia[]

Há várias maneiras como os argumentos contra a existência de Deus podem ser categorizados. Uma delas diz respeito à forma usada: se dedutivos..... ou indutivos. Naturalmente trata-se de uma divisão que "permeia" as demais, uma vez que o mesmo argumento pode ser formulado de ambas as maneiras. Outra divide os argumentos pelo que usam para argumentar: se evidencialistas ou lógicos, onde o primeiro caso diz respeito àqueles que fazem uso de alguma evidência sobre o mundo (e, por isso, também podem ser chamados de argumentos a posteriori sendo geralmente expostos de forma indutiva) enquanto o outro procura demonstrar que há alguma contradição lógica tal que seria impossível para Deus existir (o que geralmente é feito usando-se raciocínio dedutivo). Numa outra nomenclatura, argumentos lógicos são equivalentes a argumentos a priori ou internos, onde utiliza-se apenas de definições e raciocínios para se chegar à conclusão, enquanto que os ditos evidenciais são chamados a posteriori ou externos.

Avaliação[]

Muito têm sido escrito contra estes argumentos na literatura da filosofia da religião e na teologia. Embora cada argumento possua a sua própria resposta, de modo geral todos têm sido rejeitados por encontrarem-se em pelo menos uma das categorias à seguir:

  1. Inválido: A estrutura lógica do argumento é falaciosa;
  2. Premissas implausíveis: Pelo menos uma das premissas é menos plausível que a sua negação;
  3. Premissas indefensáveis: Pelo menos uma das premissas não é possível de ser atestada como verdadeira ou mesmo provavelmente verdadeira;
  4. Escopo limitado: Quando o argumento pode até ser bom, mas é capaz de invalidar a existência de apenas uma definição muito específica de "Deus", geralmente não uma utilizada na teologia profissional

Veja também[]

Referências[]


Argumentos contra o Teísmo
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